3.1.08


Páginas e páginas nasciam na madrugada do quarto acre
Do cheiro de tinta a exatidão da letra
Lembrar
Como um presídio do tempo na memória. Que coisa dolorida
Lembrar todos os dias o cheiro não sei se do verde
ou do azul dos olhos da senhora de um anjo.
O azul da planta sempre me incomodou por não estar no céu!
Que cheiro estranho o daquela senhora
Que azul de mar de céu de memória
Repouso no meu madrigal com a flor posta na natureza morta da parede
Cinza nada de verde
Desespero saudade
Oh flor brota do nada e venha proteger-me nesta madrugada
Elo que desata mata

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